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Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 70(1)Jan-Mar. 2024.
Article in English | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1551488

ABSTRACT

Introduction: Silence about dismal news is common in palliative care, involving patients, family and the healthcare team. This phenomenon of hiding the truth ­ conspiracy of silence ­ has negative consequences and deserves attention from professionals. Objective: This study investigates and explores the strategies used by healthcare professionals to prevent and intervene in the conspiracy of silence in the context of oncological palliative care. Method: Cross-sectional qualitative study using the Interpretative Phenomenological Analysis approach. The participants were nurses, doctors and a psychologist who work in the palliative care unit of a cancer center. A semi-structured interview was applied to a sample of 12 healthcare professionals. Results: The age of the participants varied between 31 and 64 years old, mostly females, ten nurses, one physician and one psychologist. From the analysis of the interviews, the following themes emerged: perception of the phenomenon of the conspiracy of silence; difficulties and challenges in dealing with the conspiracy of silence in palliative care; professionals' feelings about the conspiracy of silence; strategies to intervene and prevent the conspiracy of silence. Important strategies were reported such as honest communication without impositions, listening to the motivations that led to the silence.


O silêncio sobre notícias difíceis é comum em cuidados paliativos, envolvendo pacientes, familiares e equipe de saúde. Esse fenômeno de ocultação da verdade ­ conspiração do silêncio ­ tem consequências negativas e merece atenção dos profissionais. Objetivo: Investigar e explorar as estratégias utilizadas pelos profissionais de saúde para prevenir e intervir na conspiração do silêncio no contexto dos cuidados paliativos oncológicos. Método: Estudo qualitativo transversal utilizando a abordagem da Análise Fenomenológica Interpretativa. Os participantes foram enfermeiros, médico e uma psicóloga que atuam na unidade de cuidados paliativos de um centro oncológico. Aplicou-se entrevista semiestruturada a uma amostra de 12 profissionais de saúde. Resultados: A idade dos participantes variou entre 31 e 64 anos, a maior parte da amostra é do sexo feminino. Quanto à profissão, dez são enfermeiros, um médico e um psicólogo. Da análise das entrevistas, emergiram os seguintes temas: percepção do fenômeno da conspiração do silêncio; Dificuldades e desafios para lidar com a conspiração do silêncio nos cuidados paliativos; Sentimentos dos profissionais sobre a conspiração do silêncio; Estratégias para intervir na conspiração do silêncio; Estratégias para evitar a conspiração do silêncio. Foram relatadas estratégias importantes como a comunicação honesta e sem imposições, ouvindo as motivações que levaram ao silêncio.


El silencio ante noticias difíciles es común en los cuidados paliativos, involucrando a pacientes, familiares y equipo de salud. Estas características de ocultar la verdad ­ conspiración de silencio ­ tienen consecuencias negativas y merecen la atención de los profesionales. Objetivo: Investigar y explorar las estrategias utilizadas por los profesionales de la salud para prevenir e intervenir en la conspiración del silencio en el contexto de los cuidados paliativos oncológicos. Método: Estudio cualitativo transversal utilizando el enfoque de Análisis Fenomenológico Interpretativo. Los participantes fueron enfermeras, médico y un psicólogo que trabajan en la unidad de cuidados paliativos de un centro oncológico. Se aplicó una entrevista semiestructurada a una muestra de 12 profesionales de la salud. Resultados: La edad de los participantes varía entre 31 y 64 años, la mayoría de la muestra es femenina. En cuanto a su profesión, diez son enfermeros, un médico y un psicólogo. Del análisis de las entrevistas surgieron los siguientes temas: percepción de las especificidades de la conspiración del silencio; Dificultades y desafíos para afrontar la conspiración del silencio en los cuidados paliativos; Sentimientos de los profesionales sobre la conspiración del silencio; Estrategias para intervenir en la conspiración del silencio; Estrategias para evitar la conspiración del silencio. Se reportaron estrategias importantes, como la comunicación honesta y no impuesta, escuchando las motivaciones que llevaron al silencio


Subject(s)
Palliative Care , Health Personnel , Health Communication , Neoplasms
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